top of page
Buscar

Hipogonadismo masculino: sinais, sintomas e terapias disponíveis

  • Foto do escritor: laura lins
    laura lins
  • 19 de mar.
  • 3 min de leitura

O hipogonadismo masculino é uma condição caracterizada pela produção insuficiente de testosterona pelos testículos, o que pode gerar uma série de impactos negativos na saúde física, mental e sexual do homem. Afinal, a testosterona é um hormônio essencial para o desenvolvimento e manutenção de diversas funções do organismo masculino, desde o ganho de massa muscular até o desejo sexual.

Mas como identificar essa condição? Quais são os sinais de alerta? E, mais importante, como tratá-la? Neste artigo, vamos explorar todos esses pontos e apresentar as principais terapias disponíveis para ajudar homens a recuperarem sua qualidade de vida.

 

O que é o hipogonadismo masculino?

O hipogonadismo masculino ocorre quando os testículos produzem quantidades insuficientes de testosterona, seja devido a problemas primários (nos próprios testículos) ou secundários (no hipotálamo ou na hipófise, que regulam a produção hormonal). Em ambos os casos, essa deficiência hormonal pode desencadear diversas complicações.

A doença pode ser classificada em:

·         Hipogonadismo primário: quando o problema está nos testículos, como em doenças genéticas (exemplo: síndrome de Klinefelter), trauma testicular ou radioterapia.

·         Hipogonadismo secundário: ocorre quando há falhas no hipotálamo ou na hipófise, geralmente devido a tumores, doenças autoimunes ou uso excessivo de opioides e anabolizantes.

 

Principais sintomas do hipogonadismo masculino

Os sintomas do hipogonadismo masculino podem variar conforme a idade do paciente e a gravidade do problema. Contudo, alguns sinais são bastante característicos:

·         Baixa libido e disfunção erétil: a redução dos níveis de testosterona afeta diretamente o desejo sexual e a capacidade de manter uma ereção.

·         Fadiga e falta de energia: homens com hipogonadismo frequentemente relatam cansaço extremo e falta de disposição para atividades diárias.

·         Perda de massa muscular e aumento de gordura corporal: a testosterona desempenha um papel fundamental na composição corporal, e sua deficiência pode levar à perda de músculo e ao acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.

·         Alterações de humor e depressão: a testosterona também influencia o bem-estar emocional, e sua deficiência pode resultar em sintomas de depressão, irritabilidade e dificuldades de concentração.

·         Redução da densidade óssea: a falta do hormônio pode levar à osteoporose e ao aumento do risco de fraturas.

·         Queda de pelos corporais: a testosterona é essencial para a manutenção dos caracteres sexuais secundários, e sua deficiência pode resultar na perda de pelos no corpo e no rosto.

Se você apresenta um ou mais desses sintomas, é essencial procurar um especialista para uma avaliação detalhada.

 

Diagnóstico do hipogonadismo masculino

O diagnóstico do hipogonadismo masculino envolve análises clínicas e exames laboratoriais, como:

·         Dosagem de testosterona total e livre no sangue;

·         Avaliação dos níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH);

·         Exames de imagem, como ressonância magnética da hipófise, quando necessário.

Um endocrinologista é o profissional mais indicado para conduzir essa investigação e definir o melhor tratamento.

 

Tratamentos disponíveis para o hipogonadismo masculino

A boa notícia é que existem diversas opções terapêuticas para tratar o hipogonadismo masculino e restaurar a qualidade de vida do paciente. As principais são:

 

1. Terapia de Reposição de Testosterona (TRT)

A TRT é o tratamento mais utilizado para repor os níveis hormonais. Pode ser administrada por diferentes formas:

·         Injeções intramusculares (com intervalos de 2 a 3 semanas);

·         Géis ou adesivos transdérmicos;

Contudo, a TRT deve ser realizada sob rigoroso acompanhamento médico, pois pode apresentar riscos, como aumento da viscosidade sanguínea e alterações na próstata.

 

2. Uso de estimuladores da produção natural de testosterona

Em alguns casos, pode-se estimular a produção endógena do hormônio com medicamentos como clomifeno e gonadotrofinas, principalmente quando o hipogonadismo é secundário.

 

3. Mudanças no estilo de vida

Além das terapias medicamentosas, hábitos saudáveis desempenham um papel crucial na regulação hormonal. Para isso, recomenda-se:

·         Alimentação balanceada, rica em zinco, vitamina D e óleos essenciais;

·         Exercícios físicos regulares, especialmente musculação e atividades aeróbicas;

·         Sono de qualidade, pois a testosterona é produzida principalmente durante o descanso noturno;

·         Redução do estresse, pois o cortisol (hormônio do estresse) pode inibir a produção de testosterona.

 

4. Tratamento de doenças subjacentes

Se o hipogonadismo masculino for causado por alguma condição subjacente, como tumores hipofisários, diabetes ou obesidade, o tratamento dessas doenças também pode melhorar os níveis hormonais.

 

Hipogonadismo e perda da qualidade de vida

O hipogonadismo masculino é uma condição que pode afetar significativamente a qualidade de vida do homem, mas que tem tratamento. Portanto, se você percebe sintomas como baixa libido, fadiga e perda de massa muscular, não ignore os sinais do seu corpo.

Quer saber mais e buscar um tratamento personalizado? Agende uma consulta com a Dra. Laura Peixoto Lins, especialista em endocrinologia, metabologia e clínica médica. Recupere sua vitalidade e bem-estar com um acompanhamento médico especializado!

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Influência da genética no diabetes

A influência da genética no diabetes é um fator determinante para entender os riscos e as possibilidades de prevenção da doença. Muitas...

 
 
 

Comments


bottom of page